domingo, 22 de maio de 2011


Dois meses foi o tempo que levei para conseguir ler todo o livro que leva o nome de um dos apóstolos de Jesus Cristo expresso no Novo Testamento presente numa das maiores obras da humanidade: a bíblia.

E confesso, dessa vez lendo esse primeiro livro que fala sobre Cristo, eu debrucei meus olhos esverdeados com uma visão desprovida de anseios que pudessem tender para julgamentos tão conhecidos por mim logo já perpetrei por vários pensamentos e ideologias das mais diferentes religiões possíveis, para que no lugar dessas filosofias de dependência em benefício próprio, por exemplo, de alguns sacerdotes egoístas por mim durante muito tempo conhecido, fosse surgi na mente o ensino de bondade e o estudo necessário para descoberta dos segredos da miscelânea bíblica.

Há nessa escritura ensinamentos valiosos que durante o deleite minucioso se expressou propicio logo me meti sem quer, juro. Prometo para assegurar com incisividade a preposição anterior quanto o não quer de minha perpetração conflituosa a qual me embrei durante esses dois meses, a começar pelo fato que profundo cortou minha carne no ato de violência que o capitulo 15 de Mateus sabiamente diz no versículo 11: O que contamina o homem, não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. 

Na ultima sexta feira um sd que trabalha comigo antes de passarmos nossos serviços se dirigiu a mim numa palestra frívola e desinteressante a cerca do tédio que é aquele espaço sem preenchimentos produtivos, mas antes de tudo, é também palavras soltas, que durante a interação lexical o citado sd Preguiça disparou ofensas empanadas de comicidades negras contra mim. 

Todos riram e eu que não consigo compreender aquele jorro de palavras preenchidas de intenção fiquei extremamente magoado por alguém que um dia já considerei tanto hoje estar me acometendo injuria, pela minha incapacidade de revidar logo que para tanto teria eu de descer ao habitat fétido com que fora a mim sugerida à idéia maléfica do rapaz. Em casa não consigui dormir de raiva, fico com vergonha de mim mesmo, logo sei que a raiva faz mal e ditava minha fraqueza. 

Pela manhã cheio de olheiras decido ligar pro sd Preguiça, mas desisto. Pensei em mandas mensagens destruidoras e ameaçadoras, pensei em ligar pra mulher dele que já tem dois filhos seus que ele a trai com um moça conhecida por mim. Pensei em mandar mensagens ao nosso comandante também contando coisas absurdas que sei sobre como o citado moço trabalha. De manhã pensei com toda a minha mente em me vingar, mas daí andando num site li a seguinte frase, A vingança procede sempre da fraqueza da alma, que não é capaz de suportar as injurias(François la Rochefoucauld)

Daí então decido revelar por uma mensagem de celular em três páginas o que sentia diante do que tinha acontecido comigo ao rapaz que me afligiu na noite anterior. Por surpresa o rapaz retorna a mensagem dizendo que não fora sua intenção me magoar, que nunca mais aquilo se repetiria e que pedia desculpa. Já lhe vi duas vezes e algo mudou. Esta suave como antes, sim, pois antes ele era suave quando éramos amigos. Inclusive essas ofensas não foram de hoje, há algum tempo surgia à oportunidade e apenas tentava lhe ignorar. Entretanto, às vezes é impossível como que aconteceu na Sexta.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lá em casa tem um poço e a água é muito limpa.




Faça um resumo de sua vida: disseram com a voz arrastada e com o rosto cuja boca cerrada um sorriso se abria preenchido de batom bronze.

O rapaz galhardo da fotografia tem mais ou menos 24 anos e trabalha comigo. Essa semana eu fiquei sabendo que há um mês está internado num hospital de Fortaleza especializado em doenças infectocontagiosas. Disseram-me primeiramente que pela manhã uma enfermeira e a sua esposa loira também bonita haviam adentrado por nosso quartel a fim de entregar um atestado médico de 3 meses do rapaz da foto a qual nutro um carinho por sua por beleza incisiva que imprimi fácil capacidade na solicitação de olhares com respirações entrecortadas de desejo, o outro motivo se é que existe motivo mais cristalino que esse é aquele que tenho, mas existe sim, o da humanização em mim existente como também o da compaixão e amizade.

É tudo, não digo que absolutamente, secreto. Mas as pessoas respeitam. Sinto que as pessoas sabem sobre meu gostar enamorado e respeitam minha posição. Eu também as respeito.

Foi-me dito que a enfermeira enquanto esperava voltar da sala do comandante a esposa do  rapaz a quem gosto, que o enfermo fica a maioria do tempo só lá no hospital, que essa mulher companheira dele, há pouco tempo, quase não lhe dá atenção, que a mãe também quase não lhe visita e que há em seu rosto tristeza. “Fico com tanta pena do coitadinho” reproduziu o Sd Magão aquém também sinto uma lese brisa de atração.

O nosso comandante lhe fora ver dias antes, ele disse que o sd P, o que está doente, não querer receber visitas. Acreditamos que por seu amortecimento físico e magreza. Eu sei que sente vergonha logo era conhecido entre todos como o corajoso, fato simplificado por sua longa perpetração pelo mundo das lutas marciais e situações em que se envolvera também lhe rotulara “invencível” como quando usara força física e habilidades de luta para expulsar um homem que quase agredia pessoas dentro de um coletivo como também para imobilizar outro homem que destruía artefatos de um bar sórdido bem próximo do quartel.

Visualizações foram feitas em minha mente sobre a cama de ferro pintada de tinta cinza, lençóis de algodão azul ou branco cheirando a cloro, um corpo esquálido com um rosto macilento deitado num recôndito retangular com mais outros desconhecidos preenchidos de parasitas microscpicos, morbidez. Um olhar pro lado num canto que parece e é tristeza. Um olhar que me lembrou Renato Russo quando disse “parece cocaína, mas é só tristeza.”

Meu coração ficou também doendo. E imediatamente me recolhi ao banheiro para lá pedir a Deus que lhe alegrasse o espírito. Quando cheguei a casa mandei uma mensagem e assim faço desde então para relembrá-lo sobre meu apoio. 

No caminho pra casa chorei como se eu estivesse sentido a mesma dor do P e senti já tantas e tantas vezes que nem o Que mais precisa das palavras lhe justificando a existência para entendimento e coerência de voz leitores.

Quatro dias antes.
 Uma ligação
Vamos ao music Box hoje.
Sorriso
Vamos, vamos
Primeira coisa que veio a mente
Sorrisos, gargalhadas, álcool, música, Hilda
Desligado o telefone.
Um estalo e um zumbindo
Estrondei
Febre
Olhos cansados
Corpo cansado
E um peso
Dengue?
O que?
Mas tarde minha mãe faria uma cirurgia para retirada de útero e trompas
Uma mensagem enviada ao amigo que convidara pra sair que dizia tanto para dizer que não, que eu não iria
No outro dia uma visita ao hospital...
Senti-me mais mal em ver a madre deitada sentido os efeitos colaterais de uma anestesia que por horas lhe tirara do real    
A noite li
No outro dia
Horas
No outro dia
Horas
No outro dia mais e mais horas
Mensagens lindas de um desconhecido pela internet
Guardadas nos rascunhos, sempre guardadas...
Orações

Se eu disser que ainda falta contar sobre o procedimento da lei Maria da penha inusitada logo era o amante a testemunha da senhora que sofreu violência do marido traído como também o pedido do senhor de 70 anos que desde as 7hs00min da manhã espera uma ambulância psiquiátrica logo sua companheira está trancada em casa com uma faca na mão lhe impedindo de entrar logo há um ano perdera o filho num outro bairro perigoso quando o mesmo em um bar bebia e fora vitima de facadas – não vou mais contar os detalhes tragicômicos que compõem as frestas das tramas. 


quinta-feira, 5 de maio de 2011

É porque é.




Suicídio! Pois é sobre essa forma arrepiante de morrer que venho hoje aqui dobrar meu corpo para derramar os fatos últimos que me levam a parar diante dessa tela de computador Samsung e escrever.

Sempre quando alguém falar, Fulaninho tentou se matar! Ou Cicrano se matou? Imediatamente um leve estremecimento me compadece de perguntas sem respostas o que é suave se comparado ao desespero contido por molas invisíveis logo é com força destrutiva a energia dissipada das placas que me recobrem quando se batem para que milésimos de segundos depois eu ciente de que é porque é, aceite apenas os fatos. Ai me vem à mente uma fotografia de uma mulher feita em desenho com a boca serrada e olhar caído cuja escrita fora perene pelo tempo e cujos sonhos foram por ela secados quando se afogara de propósito num rio, usando casaco com pedras pesadas dentro dos bolsos e que inclusive um filme muito bonito desse século fora dirigido por Stephen Daldry, meu diretor preferido, que mostra a cena da auto-aniquilação pela interpretação muito boa de Nicole Kidman no papel de Virginia Woolf.

Depois vem a muito talentosa poetisa Sylvia Plath, que se matara depois que tomara remédios pra dormir e colocara a cabeça dentro do fogão com o gás aberto, cujos diários que deveriam ser publicados apenas quando todos nele citados morressem, mas que foi autorizado pelo marido traidor à liberação deles em 1998 para publicação em 2000. A amante do marido de Sylvia também se matara quase no mesmo período e ao filho bastardo como também há mais ou menos um ano e meio quando eu folheava páginas da revista vogue na biblioteca do SENAI da Parangaba vi de longe uma revista aberta que era a veja com a publicação de uma fotografia de uma mulher vestindo saia longa sentada sobre um parapeito com uma maquina de escrever nas mãos noticiando que o filho de Sylvia  Plath, Nicolas havia também se suicidado agora já adulto. Apenas Frida vivi, a outra filha do casal.
 
Heath Ladger surgi então numa interrogação tão grande quanto à emoção que me fizera sentir quando lhe vi intrépido somente mês passado no papel do magnânimo Ennis del Mar por Ang Lee pelo sonial o segredo de brokeback Mountain.

Há 187 dias na data de 23 de outubro de 2010 o pedido fora “eu quero que vocês metam um tiro em minha cabeça”. A mãe gritara “não Tiago, não” e mesmo com tantos gritos e escândalos sobre aquela pessoa apenas um silêncio de morte lhe languia a face, a do suicida. Era uma face parda com dois olhos meio fechados quase cansados ou enlevados pelo exagero numérico de comprimidos ingeridos numa tentativa que pela boca e voz se mostrava frustrados. Faltara-lhe mais coragem, mais tristeza, mais vazio, mais comprimidos.

Contar como aquele rapaz preparara seu fim e assistir as lágrimas de desespero da mãe é mesmo que carregar nas costas sacos pesados de vidros e mesmo de longe e mesmo que tanto tempo tenha se passado ainda sinto o espaço pior que o oco. 

Quando cheguei à porta do lar já prescindi a escrisofenia momentânea que se apoderara daquela mulher. O que tomara os comprimidos andava de um lado para outro atrás de mais, cambaleando, ele queria dormir, dormir me contava. Com os gritos da mãe que lhe via repetir que queria morrer o sindico do prédio de classe b da cidade aparecera trazendo consigo um médico amigo para dá os primeiros socorros ao suicida, que me perguntara se o que estava andando de um lado para outro era o suicida, respondi que sim. Ele disse, “ah então ele está bem, está andando.” Retruquei-o, “não está bem. Embora os comprimidos não lhe tenham feito mal, mas ele ainda quer morrer.” Assim que cheguei lá, liguei pro ao pronto socorro pedindo a ambulância psiquiátrica.

A mãe ascendera incensos de cravo e canela da índia, pegara uns recipientes de alumínio contendo pó branco e começara a rezar em outra língua tentando findar seu desespero, aquela agonia do filho estudante de mestrado que queria o fim.

A mãe erguia os braços cheios de sardas e manchas sobre o filho triste, o filho que ama e ama, repetia. Um desejo de fim que fraquejava a voz, que molhavam os olhos pequenos e inacreditáveis. Mas como o caso era de uma tentativa sem sucesso somente a ambulância psiquiátrica lhes ajudaria, então o deixamos sozinhos - ordem dada pelo centro que nos coordena. A mãe continuava chorando. O filho sentando fumava na varanda. A empregada já que iria embora. E uma senhora de 80 anos apenas olhava sentada num canto todo aquele entrar e sair de gente.

Que conclusão ter?

Hás três dias folguei numa segunda feira dia dois de abril, no dia três comecei a trabalhar, foi quando fiquei sabendo que na minha folga um segurança de uma concessionária depois que descobrira que seu filho estava traficando droga fora ao trabalho e dissera para família antes de sair que os mesmo teriam uma surpresa. No local do oficio pegara seu revolver e disparara contra o ouvido, entretanto a bala não atingiu o cérebro. A hipótese é que no exato momento o mesmo tenha se arrependido desviando o cano. Logo ele sobrevivera, a bala pegara no rosto.

E tudo continua.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quero ser puta


Um dia desses ante de dormir, ponderei de forma simples sobre minha vida, esquadrinhando rapidamente não apenas pelo somatório dos fatos caóticos sentimentais e de oficio que me envolveram preteritamente na hora em que tiraria para deixar meu corpo descansando durante 6 horas, para que no outro dia eu despertasse pelo relógio de um celular Motorola desgostoso por mim a fim de ir a faculdade.

Fiz deitado mesmo e sozinho num retângulo esponjoso que é meu colchão não por fazer, mas pra saber, "olha que perigo saber," fiz e resumidamente vi tudo, quase uma película preta e branca, ocre como uma visagem - assustadora.  Pelo horror de cada poro que recopre minha pele preenchido por pêlos em meu corpo arrepiei eriçato e para que eu no outro dia não esquecesse escrevi nos rascunhos do celular a seguinte frase: Nada me satisfaz.

Terei de dizer que meu esforço em resumi tudo numa frase não fizera efeito e a lembrança do que vi como num sonho se espraiara tanto e tão longe que mal enxergo. Mas as perguntas ficam, daí no próximo parágrafo eu refazer a explicação sobre o nada.

Agora revendo a frase pensei, puta que pariu, como podi nada me satisfazer? Como? Então, eu vendo que era inapropriada a sua resolução da forma como se colocava expressa no celular, redisse a frase acima adicionando um punhado de palavras, que ficara da seguinte forma: Nada me satisfaz depois que eu já lhe tenha possuído ou no momento em que termino a possessão surge o nada, o que é perfeitamente normal e nenhuma novidade há aqui.

Puta...

E mais uma vez pergunto, "como assim cara? Você ta louco? O algo ou a coisa se transforma em nada?"

Respostas inventadas

O corpo que se transforma em nada, as palavras que possui, as festas que aspirei ir sobre meu comando num maneio dançarino, somado ao álcool e a maior interação pela aproximação física de desejo sexual culminando e até então reprimido num objeto em transformação, é isso com a madrugada em transformação, o corpo em transformação e no fim Nada?

Uiiii...



O fim que recomeça. O fim sem fim. O fim que não termina. A vida que não basta, pois a vida é pouca demais pra tanta vontade imergida nesse açude frio e escuro, profundíssimo.

Mas a manhã quando vou a um espaço como esse recheado de informações vejo um cartaz de uma muito conhecida casa noturna fortalezense com uma fotografia de uma mulher nua com as pernas esticadas e arreganhadas com seu tronco caído, peitos firmes amostra, de costa também amostrando ou encobrindo a vagina e anus com uma garrafa de uma bebida escocesa, cujo tema é DESEJO, me convidado para mais e mais e mil vezes x mil mais. "Por isso nunca termina cara!"

Nesse momento quando li a frase escrita no meu celular que dizia o que já citei em letra itálico, o que está ali em cima sobre o nada e que até hoje não sei em qual gênero ele (o nada) se encaixa, não acreditei no que tinha escrito e até achei um absurdo tanta lombra, afinal desejo, desejo e desejo 1 bilhão de vezes x o infinito, devido sempre ter nesse mundo o que desejar, embora depois seja o nada como sobra, embora o bastante me seja dado depois e já estou inventando de novo, é o custo benefício. 

Mas e o desejo de vida pós-morte que foi quem me dera sopros fôlegos com jarras de água para agüentar o peso, volto a dizer fora o desejo de vida pós-morte que me dera razão para não morrer triste e seco.

E é com base nessa fé que surgi em mim ânimo como um sopro de vida viva (e que já fujo ao empirismo que também passa longe de meus escritos internos por cá), que já pedi ao Deus, ao Bem, ao Cosmo, ao Infinito que presumo serem os mesmo que na próxima vez que meus pés tiverem o incrível acaso de pisarem esse chão ou qualquer outro, eu venha num corpo como da Megan Fox, a atriz cuja beleza é singular e cujo talento dramático fica por enquanto latente, mas tenho confiança que seus traços e trabalhos prosperem pela arte.

A fotografia inclusive que abre esse emaranhado de palavras é dela num filme de terror que devido o teor diabólico não tive coragem ainda de ver, como também por respeito às criticas que li sobre a trama fílmica cujo roteirista foi por sinal Diablo Cody, "que nome esse Deus? Valei-me!" O mesmo que escreveu o filme Juno, eu gostei de Juno.

 
E é porque não curto maconha ou qualquer alucinógeno que modifique minha “psique”, mas minha alma está constantemente sendo alavancada por esse mundo incompreendido, tão sabido por mim e sem cansar mais uma vez levanto questões sobre a mesma estória de sempre.

Lenga, lenga...

Agora voltarei a ler críticas de objetos capitalista que sobre uma ótica erudita são fúteis para depois estudar economia, logo tenho provas amanhã cedo...

E assim se foi.