terça-feira, 9 de agosto de 2011


Título: Um pequeno início sobre a análise das ignorantes serviçais

A mulher de saia rodada e babados nas bordas do tecido floridos, um gabo, saltou na praça
De fronte a mim querendo a mão tremula do susto segurar e do sorriso nos cantos da boca repuxados
Auspícios com olhos em linhas visíveis de invisíveis destinos integalaxicos se cruzaram, dizia, na palma da mão em concha.
Primeiro a curiosidade do quê daqueles lábios muito escarlate sairia
A mulher desconhecida vivendo de ler o destino dos homens não disse quando o amor meu viria
Só disse que via, que via ouro sibilar, fortunas muito próxima, mar, areia, ar suave,
Citou palmeiras, coqueiros a noite, o luar. 
Olhei em seus olhos que se fixavam sobre a minha mão em vala,           
Olhei perguntando onde andava meu amor, sem dizer palavras, sem dizer
E sobre o amor não veio a confissão...
Nenhuma única palavra sobre o meu amor,
E o seu poder acabou? Pensei
Não lhe perguntei sobre o amor que não lhe veio devido um medo de ouvir o que meus ouvidos não mais queriam escutar
Será que vira e tivera pena de contar o meu pobre destino
Ou será que imaginara que de um amor eu já vivia e teve medo de ser uma farsa, tanto que teve intuição...
Mas sem nomeação alguma lhe dei uns trocados pela visão e sorrir,
Sem saber o que sempre quis saber
Fui com o vento na cara me imaginando, assim, sem o amor meu e o que eu iria sem ele fazer.
Nenhuma resposta eu tive até esse momento em que penso um pouco sem forçar o que será de mim.
Nenhum sinal de fumaça me veio das serras ou sertão dos lados do sul.
No oeste as praias continuam lindas em Paracuru, Taíba ou Baleia, Cumbuco e Jericoacoara.
Penso em lhes visitar com mais frequência e ver o mar, areia, ar suave, até palmeiras, coqueiros à noite, o luar. 
Penso em ir ao Leste  e ver o nascer do sol pela manhã pelo branco da areia se demarcando molhadas sobre o mesmo som do eterno mar, que permanecem iguais,
Penso que nenhum sinal veio, nenhum do meu amor,
Penso, porque talvez eu deva primeiro erguer pernas, forçar músculos e ir à trás nesse mundo grande, nessas terras todas, nessas praias em confina
E vou.
                                                                                                     Sd Belo T
A vida que se mantém ainda hoje e que hoje por conta de uma memória guardada não muito a custo se faz revivida pela exposição narrativa dos fatos e sensações a qual se incrustara com força hercúlea por galerias desalmadas onde os filmes ou figuras nuas colocam-se em perigo sempre quando escritas logo para expor a vida espraiada de um homem cujo amor não veio ainda como pode se visto acima pelo poema escrito as pressas num papelão amassado achado na lixeira enquanto sentando recebia as palavras além, como psicografando o extrato do âmago mal tratado, tanto o carpo em transi com hélices brancas ao longe gigantes a beira mar girando vivas sopradas pelo vento forte para formação de eletricidade, devido passar por sua mente devido à inclusão de tudo que ele era, toda sua força, num espaço com vivências modernas do século vinte um e planos que vivem e respiram tão abundantes pelo seu mundo, ao redor, tão vivas e duras são as idéias que se faz dos de menor número em sociedade, da completude referente à maneira sua, por atitudes sua aprisionadas, imensamente afogadas numa lama de crenças, tudo pela bem da família, mas caso haja uma maior evidência de que se queira fatídico um desfecho diferente ao mais normal possível, um desfecho que escandaliza, a vista do público, público esse também inserido no espaço urbano moderno cujas mentes se mantiveram, devido alguns muito jovens absolvem dos pais execração ou pela natureza de seu formação cultiva o ódio a outrem caso uma instituição elaborada a tantos e tantos séculos, hoje muito vista como prédio lindo por fora, mas cujas colunas dentro se arruínam apodrecidas pelo amaneiramento de se assistir duas pessoas aburguesadas juntarem-se unidas pelo ouro cintilante amarelado depois que daquele ato causador de emoções muito solene que nem o arroz branco é capaz de arrastar ao chão o fausto previsto entrando, o casal numa perpetração vista e revista sempre, levada a subjetividade, dissimulação de ambos os lados cujo conhecimento fora sabido por ele a partir dos de mesmo sexo, que se sentem a vontade imaginando-se em pé de igualdade, imaginando que todos tem uma anedota a contar sobre uma aventura extra ligação pactual, não ligam quando um, ele que estar a participar nojento da conversa, ele que mesmo pensando não acreditar no que ouvia ouvi, soube com maior freqüência a falsidade gritando ao seu lado relatado as mulheres inocentes caírem ou fingirem inocentes ou arriscarem-se numa situação enamorada sexual esperançosas, tidas como uma valor, logo a visão deles trocado, são pra se usar ignorantes serviçais.

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